As cadeias produtivas da soja e do milho vivenciaram situações favoráveis no Brasil na última década
Os ganhos obtidos foram revertidos em aquisição de terra, em modernização de máquinas e implementos, em construção, em adequações das benfeitorias à Norma Regulamentadora 31 (NR-31), em regularização ambiental do imóvel rural e em outros investimentos para se manter na atividade de forma legal e competitiva.
Nas últimas três safras (2014/15 a 2016/17), no entanto, a rentabilidade vem recuando significativamente nas principais regiões produtoras do Brasil. Nas temporadas 2014/15 e 2015/16, mesmo com o recuo dos preços médios das commodities no mercado internacional, a rentabilidade foi positiva para regiões do Centro-Sul do Brasil, já que a desvalorização do Real favoreceu o preço da soja no mercado doméstico.
Por outro lado, as regiões do Mapitoba registraram saldo próximo de zero ou negativo, por conta da quebra de safra na temporada de 2014/15, tendo ainda a pior situação na temporada 2015/16, devido aos efeitos do El Niño – quem conseguiu colher naquela safra, teve rentabilidade negativa um pouco menor.
Outro fator que tem provocado a redução da rentabilidade da soja e do milho é o aumento no preço dos principais componentes que compõem o custo de produção dessas culturas, tais como sementes, inseticidas, fungicidas e arrendamento.
Com informações do Portal do Agronegócio.
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