domingo, julho 7, 2024
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    Acricorte: Pecuária brasileira e seu papel na sustentabilidade e ocupação de terras

    Os mitos e falácias sobre a cadeia produtiva brasileira. Estudos e melhoramentos tecnológicos responsáveis por sustentar o Brasil.

    Por Khrisman Dias, da Redação

    A atividade pecuária no Brasil ocupa cerca de 50% de terras no Brasil, representando um quarto do território nacional.  A atividade é essencial para a economia brasileira, responsável por sustentar o país, através da geração de milhares de empregos e produção e distribuição de proteínas. Atualmente a repartição territorial é extremamente conectada, possibilitando a obtenção de dados geocodificados, recortes geográficos do país, estados e microrregiões.

    A sustentabilidade na pecuária é constantemente debatida no país, muitas informações sobre os conceitos de preservação ambiental, biodiversidade e, acredita-se que é impossível relacionar o Agro a esses temas. O assunto foi destaque na Acricorte 2022, evento promovido pela Acrimat, trazendo todas as informações ao mundo do agro.

    Mas para o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Evaristo Miranda, a porteira é o limite entre o que muitos falam, mas apenas uma parcela acaba vivenciando no dia a dia.

    Segundo Evaristo, o país é o principal responsável pela preservação e utilização da sustentabilidade na pecuária. “A pecuária brasileira é a mais limpa e sustentável, todo o processo produzido é aproveitado. O país protege cerca de 30% das áreas de cultivo, comparado com os maiores países em extensão territorial o Brasil é líder em espaço preservado, os outros grandes produtores conservam em média 11% das áreas propicias ao cultivo, finalizou.

    Jefferson Eduardo

    O pesquisador lembra ainda que ano após ano o Brasil vem reduzindo às áreas de cultivo e manejo, afirmando que são errôneas as informações que citam a atividade pecuária como risco a sustentabilidade. “Todo ano a área da produção brasileira está diminuindo. Diminuímos as áreas e aumentamos os rebanhos. Então é impossível relacionar a pecuária como atividade prejudicial ao meio ambiente. Graças ao uso da tecnologia, ajudamos inclusive na recuperação de áreas degradadas”, completou.

    As novas tecnologias e todo trabalho empregado no campo possibilitou um aumento de 50% no volume de produção, gerando 1bi de faturamento. Atualmente o país abriu mercado para 30 novos países, sendo o 3º produtor, mas nas exportações ocupa apenas a 20º colocação. “Os desafios são grandes, entre eles podemos elencar alto custo de produção, sendo o principal responsável pela inviabilidade produtora em muitas regiões”, explica Evaristo.

    Para Evaristo, o sucesso do Agronegócio decorre em sua totalidade dos trabalhos dos produtores, aliada aos recursos existentes. A disponibilidades naturais, persistência e empreendedorismo dos nossos produtores, são a principal engrenagem do setor. Reforço, atividades sustentáveis aliadas à tecnologia, esse é o segredo para o sucesso”, reitera.

    Atualmente o país conta com técnicas de produção com neutralização dos gases de carbono, conhecida como “Carne Carbono Zero”, e ainda o “Leite Net Zero”. Outros atividade que cresce e colabora com o sistema de preservação ambiental são as Áreas de Integração Lavoura Pecuária e Floresta, com 17,4 milhões de hectares, a previsão é que até 2030 o território alcance 35 milhões de hectares.

    Expressão gráfica da quantificação territorial dos diversos usos e ocupação das terras e das áreas destinadas à preservação e proteção da vegetação nativa no Brasil.

    O evento contou ainda com estandes empresárias apresentando novidades tecnológicas do setor. Entre eles a Plantar Empreendimento, responsável pela comercialização de mourões, com técnicas exclusivas que garantem durabilidade e qualidade das cercas. Segundo o encarregado operacional, Marcos Roberto, o empreendimento é referências nos produtos. “O produto foi patenteado pela Plantar. O “Amaru” é um tipo de eucalipto que só nós temos. O produto tem menos rachadura, e com tempo de vida de aproximadamente 15 anos, dependendo do terreno. Todo processo de melhoramento do material é desenvolvido em laboratório”, finalizou.

    Khrisman Dias
    Khrisman Dias

    Outro segmento presente foi o de comercialização e produção do tronco de contenção, representado pela Beckhauser. Conforme o gerente comercial, Gustavo Bianchi, as inovações presentes no equipamento elevam a qualidade final da carne, reduzindo os gastos. “O tronco de contenção é uma ferramenta necessária para o pecuarista, independente da quantidade, todo investimento passa centavo por centavo pelo tronco. É preciso que se tenha um equipamento onde não haja hematoma, pancadas no animal, não ofereça riscos de quebra e é isso que prezamos. Nosso equipamento não usa mais madeira, usamos o polipropileno que é mais leve e de fácil limpeza, além de contar com o piso de borracha, causando assim, menos estresse para o animal e possibilitando uma carne de muita qualidade”, finaliza.

    Khrisman Dias

     

     

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