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      Agronegócio tem alta de 36,5% nas exportações

      Em 2021, setor atingiu um recorde histórico de receita, com US$ 120,6 bilhões

      A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informou nesta segunda-feira (24) que o agronegócio brasileiro atingiu um recorde histórico na receita, totalizando US$ 120,6 bilhões em 2021, crescimento de 19,7%. No mês de dezembro, as exportações somaram US$ 9,9 bilhões, uma alta de 36,5% ante 2020.

      Segundo a confederação, a soja em grãos liderou a lista de produtos exportados em dezembro de 2021, com participação de 13,8% e receita de US$ 1,4 bilhão, um aumento de 1.210,9% em relação ao mesmo mês de 2020.

      O milho ficou em segundo lugar, com US$ 795 milhões em vendas apesar da queda de 12,4% na receita na comparação com dezembro de 2020. Café verde, farelo de soja e frango in natura fecham a lista dos cinco produtos mais comercializados.

      A CNA informou, ainda, que o aumento percentual mais expressivo nas vendas foi do óleo de soja em bruto, que subiram 1.941,5%, indo de US$ 9 milhões em dezembro de 2020 para US$ 183,2 milhões em 2021. O trigo e o farelo de soja tiveram alta no valor exportado de 211% e 79,9%, respectivamente.

      Os dados do Ministério da Economia usados pela CNA apontam que 65,9% das vendas do agronegócio em dezembro de 2021 tiveram dez países como principais destinos. A China foi o maior mercado, responsável pro 20,9% das exportações, seguida por União Europeia (16,3%) e Estados Unidos (9,8%).

      Todos os principais destinos de produtos do agronegócio brasileiro tiveram alta no volume enviado, com destaque para o Egito (102,5%) e Turquia (98,7%). Os maiores crescimentos em termos de mercado em 2021 foram no Irã, com 70,3%, Chile, com 58,1%, e Estados Unidos, com 30,2%.

      Já sobre as exportações de setores prioritários do Projeto Agro.BR, criado para diversificar e promover a pauta exportadora brasileira, o maior crescimento foi do setor de chá, mate e especiarias, que subiu 97% em dezembro na comparação com 2020, seguido pelo de pescados, com aumento de 68,2%, e de lácteos, que cresceu 17,3%.
      Fonte: Da Assessoria

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